sábado, 1 de maio de 2010

Respiro. Acordei á meia hora, com nada na cabeça, nada. Nem um pensamento se quer. Acordei com a cara de quem não dormiu, não descançou o suficiente.
Levanto-me e levanto um bocado a cabeça, está sol lá fora, sol que não me apetece olhar nem sentir.
Sinto o corpo pesado e penso como seria descançar para sempre. Se me iria sentir cansada na mesma a toda a hora.
Escrevo ao som do rei, ele faz-me pensar e compreende-me. São as palavras que sublinharia e assinaria por baixo.
Não me esforço, é verdade. Não o faço porque sei que não iria fazer diferença. Mas estou cansada... cansada de ser usada só quando não tens mais nada para fazer e depois quando te apetece tratas-me mal. Farta das nossas manias competitivas que não dão com nada.
Estou com falta de novas realidades. De correr e amar sem estar cansada.
Já esteve mais longe o dia de desistir, se calhar devia ter seguido os molhos de conselhos que já me deram. Mas sempre tive um bocado de esperança, essa esperança que tu pisas todos os dias e me relembras que nada mais é possível.

xeg

Um comentário:

  1. Se achas que piso essa "esperança" que eu me esforço para não te dar, desiste.

    ResponderExcluir