Sentei-me outra vez naquele monte de pensamentos que me atormentam sempre que sou agarrada pelo tempo morto, aquele fruto proíbido a qual não posso nem chegar perto.
Continuo com frases nos meus dedos de "vais ser o meu unico amor", não vais.
Melodias acompanhadas de terapias pelas quais não quero nem saber a onde me levarão. Deixo-me levar pelo fluxo sanguineo que me dá a vida todos os dias. Embrulho-me num monte de papeis cheios de tentativas de pin-ups e deixo-me ficar lá a olhar para o tecto e imagino-me a olhar para o que perdi.
Tenho que me distraír. Vou sonhar com ela, vamos ver o exemplo de outros para imitar e fechar os olhos e imaginar que estamos lá em cima cobertas de adrenalina e de felicidade.
Sempre fui contra planos. Não gosto de fazer um programa para o meu dia, anotar horas e sitios. Eu sou diferente, disse-lhe ontem, ele concordou. Diz que sou maluca. Outro diz que deixei de ser quem era, divertida e espontânea... Talvez porque outrora em tentativa de me autoproteger achei melhor não o ser. Mas acho e defendo que continuo a mesma.
Confusão. Está tudo tão bem e ao mesmo tempo acho que está tudo uma confusão.
rei
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