quarta-feira, 24 de novembro de 2010

the first and the last


Como me disseram à pouco tempo , não é saudades daquela pessoa mas sim saudades da cumplicidade que tinha com ela.
Peço desculpa se não pus aqui com introduções, hoje não me apetece pensar muito, vou directa ao assunto mas de maneira indirecta (?).
Existe em todo o lado aquelas manifestações de afecto à qual eu me via à um tempo atrás... Facebook, telémoveis, messenger e outros do estilo. De certa forma invejo essas pessoas... Sinto real falta dos desabafos, das longas conversas, das conversas rápidas, das gargalhadas que só nós percebíamos, das lágrimas que só nós sentíamos. Perdi grande parte de mim quando te disse adeus, e na altura, nem me apercebi disso, pensei (como sempre) que não ia custar nada e que iria esquecer numa semana. E hoje, cá estou eu com conversas passivas sobre ti, ou como disse em cima, sobre o que tinha contigo.
Foste o primeiro que era realmente verdadeiro, que estava sempre lá... Onde está hoje aquele ombro amigo sempre disposto a apoiar-me? Nas minhas memórias, nos slides de recordações e ao ver-te passar.
Sei mais que bem que nesta hora do campeonato nada adianta; cansei-me de conversas, desenhos rasgados, mensagens inuteis e até textos como este tornam-se um fardo na tua vida e na minha enganam o espaço vazio a ti dedicado naquele tempo.
Como não me sinto capaz de fazer mais nada, limito-me às teclas e à sombra da rotina para conseguir dizer a mim própria que o assunto está mais que encerrado.

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