sábado, 4 de dezembro de 2010

Paragem de metro

Dei por mim sozinha em casa mais uma vez, o dia a escurecer, as persianas ainda abertas mas a casa estava num tom azul escuro e fria.
O filme acabou, e ao reflectir vi a tua imagem sobre ele. Mas não, desta vez não chorei, lembrei-me apenas da tua cara, dos teus olhos molhados, do barulho do próximo metro a chegar e das tuas lágrimas a escorrerem no meu ombro, como eras bonito.
Desta vez, não chorei. Limitei-me a olhar por cima do ombro para ti e simplesmente me lembrei de como eras bonito.

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